Mais lidas do ano: os cases de inovação de maior sucesso em 2025

As etiquetas das roupas reúnem informações sobre composição têxtil, fabricante, tamanho e cuidados para conservação da peça. Com a digitalização, aquele pequeno pedaço de tecido -- que coça e geralmente é cortado -- passou a trazer também mais informações em um microchip. Isso foi feito, por exemplo, na Renner, que monitora seus produtos nas lojas por meio de etiquetas inteligentes com radiofrequência.

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Diz o ditado que tempo é dinheiro. As empresas estão investindo em sistemas de gestão e planejamento logístico. O Assaí, uma das maiores redes de atacado do país, implantou em 2023 um sistema digital para programar a entrega de seus fornecedores nos centros de distribuição e lojas no país.

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No Brasil, o principal gargalo na produção de cacau é a baixa produtividade média, que se encontra em torno de 450 kg por hectare ao ano, apesar do alto potencial do fruto do cacaueiro, que pode produzir até 3 toneladas por hectare/ano. Diante desta realidade, a Nestlé Brasil, maior compradora de cacau do país, decidiu criar em 2022, em parceria com a consultoria Labor Rural, o projeto ‘Mais Inteligência, Mais Cacau’. O objetivo da iniciativa é aumentar em 20% a produtividade e em 30% a rentabilidade dos produtores parceiros, no prazo de três anos. O projeto faz parte de um investimento de R$ 110 milhões da Nestlé no Brasil entre 2022 e 2025, por meio do programa de sustentabilidade Nestlé Cocoa Plan.

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Desde 2022, quando implementou um programa de reciclagem em sua fábrica de atomatados em Goiânia, a multinacional de alimentos Cargill tem colhido resultados expressivos na redução de impactos ambientais: encaminhou 147,9 toneladas de resíduos para reciclagem, preservando 1.170 árvores, além de evitar a emissão de 792 toneladas de CO2. O projeto foi criado em parceria com a startup So+ma, que disponibilizou o seu programa de incentivos 'So+ma Vantagens' para que a população local pudesse participar da ação.

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A água potável está no centro das dificuldades logísticas de qualquer grande obra, especialmente daquelas localizadas longe de grandes centros e que demandam alto consumo por parte dos trabalhadores. Com o constante desafio de equilibrar eficiência operacional e sustentabilidade diante deste cenário, a construção civil têm investido cada vez mais em soluções tecnológicas que se mostram estratégicas para reduzir custos e impactos ambientais, além de eliminar o risco de contaminação.

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Tendo a inovação como um dos seus valores, o Grupo Sabin, terceiro maior player de medicina diagnóstica do país, decidiu, no ano passado, modernizar todo o seu Núcleo Técnico Operacional (NTO) central, em Brasília. O espaço de 12 mil m² é voltado para exames de análises clínicas, atendendo o Distrito Federal e o entorno, além de receber exames especializados de outras regionais do país.

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Vivemos em uma era de rápido avanço tecnológico, em que a informação e o conhecimento fluem em uma velocidade sem precedentes. O mercado também muda constantemente e exige que novas soluções sejam criadas para atrair os consumidores, que estão cada vez mais exigentes e acelerados. Em uma autoavaliação, a Cielo identificou que seu time to market (tempo para lançamento de produtos no mercado) estava acima do ideal e que seus projetos nem sempre eram desenvolvidos com clareza e fluidez. Para mudar esse cenário, a empresa decidiu mudar o modelo de gestão, adotando métodos ágeis e uma governança baseada em dados.

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Apostando na inovação aberta para transformar como desenvolve soluções para seus desafios industriais e agrícolas, a Bayer já mantém um pipeline com mais de 160 projetos de inovação na América Latina, sendo 28% deles em parceria com ecossistemas externos – como startups, universidades, centros de ciência e tecnologia e parques tecnológicos. Em junho de 2024, a empresa criou o APSE (Advanced Product Supply Execution), unidade dedicada à excelência operacional, digitalização e inovação apoiada por um orçamento anual de 700 mil euros (R$ 4,3 milhões) na América Latina – sendo 500 mil euros (R$ 3 milhões) somente no Brasil.

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O comércio varejista ampliado cresceu 4% em 2024, a maior expansão desde 2021, segundo Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com o avanço da inflação no primeiro semestre deste ano, o setor – que inclui supermercados, atacados e lojas de material de construção – teve uma alta de 0,5% no período. Para atender essa demanda, impulsionada principalmente pelo e-commerce, os supermercados estão investindo em uma tecnologia logística capaz de tornar a entrega mais inteligente e eficiente. De acordo com dados da empresa de software Cobli, o valor movimentado pelo mercado de logística deve passar de US$ 104,79 bilhões em 2024 para US$ 129,34 bilhões em 2029.

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Entrar em uma loja, procurar uma peça da vitrine e não encontrar o tamanho desejado é coisa do passado. Com a digitalização do varejo, os consumidores podem pesquisar pelo aplicativo as marcas que vendem as peças mais parecidas com os looks desejados e verificar a disponibilidade do produto na unidade mais próxima de casa. A gigante da moda C&A está investindo, desde o segundo semestre de 2024, em inteligência artificial para oferecer um aplicativo personalizado para os clientes, com ofertas, recomendações de produtos e integração de estoque.

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